Seja em formulário, por email ou mesmo pelo correio tradicional, uma Carta de Apresentação é indispensável. Afinal, ela pode ser a diferença entre ser chamado a uma entrevista ou não.
1. Comece bem
- Antes de tudo, confirme a quem deve enviar a carta. Um nome é melhor do que alguém genérico.
- Lembre-se de escrever o assunto. Quem vai ler recebe dezenas de propostas todos os dias. Se não há assunto, não há interesse.
- A frase de abertura é essencial. Será ela que mostra ao recrutador se vale a pena continuar a ler ou não. Digamos que tem a mesma função de um título de uma notícia: chamar a atenção. (Dica: clichés e frases mecanizadas são meio caminho para a “reciclagem”.)
2. Continue melhor
- Depois de chamar a atenção, a melhor forma de manter o recrutador a ler é explicar o que o(a) atrai na empresa e na função a que se candidata. Tente ser positivo(a) e mostrar entusiasmo.
- Quando se fala em entusiasmo, fala-se de uma forma equilibrada. Uma Carta de Apresentação não é um ensaio, convém ser breve (uma página no máximo) e estar escrita com frases curtas, dinâmicas e na voz activa.
- Há momentos e momentos para se falar de dinheiro. Este não é o momento. Deixe isso para a entrevista, se lá chegar…
- E lembre-se: Inexperiência, não. Capacidade de aprendizagem.
3. Acabe com estilo
- O último parágrafo é o que fica com mais vivacidade na memória. Por esse motivo, esqueça as frases feitas. Relembre o que o(a) entusiasma nesta oportunidade, uma característica sua que o(a) distinga dos outros ou um valor que o(a) defina. Seja criativo(a)!
- Leia e releia antes de enviar. Erros ortográficos e gramaticais são uma forma de mostrar que não se preocupou com quem o(a) vai recrutar e consigo próprio(a).